O hábito de se comparar impacta a sua Autoestima
De acordo com a teoria da comparação social, nos comparamos em uma tentativa de fazer avaliações precisas de nós mesmos. Mas a que custo? Embora a comparação possa parecer fonte de motivação e crescimento, também pode nos levar a insegurança e baixa Autoestima. Comparar-se a outras pessoas é um dos principais gatilhos para uma queda na autoestima, é na verdade um caminho curto e seguro para a autodepreciação.


Quando somos capazes de nos comparar favoravelmente com os outros, nos sentimos bem sobre nós mesmos, mas quando o resultado da comparação sugere que os outros estão melhores ou melhores do que nós, então nossa autoestima provavelmente sofrerá. Usar a comparação para nos sentirmos bem a nosso próprio respeito pode até funcionar – às vezes – mas é arriscada pois é mais provável que sempre acabaremos perdendo nestas batalhas de comparação, já que não escolhemos uma pessoa para nos compararmos, mas a diversos “ideias” que elegemos, nas diversas áreas da vida.
O seu valor vem de dentro. É quem você é como pessoa, independentemente dos elementos externos. Não depende do que os outros estão fazendo. Nestes tempos de muita exposição nas mídias sociais é fácil sucumbir às aparências de vidas perfeitas exibidas nos feed. É preciso lembrar que as aparências enganam. Todos enfrentam seus próprios desafios e inseguranças, embora muitos sejam bons em esconde-los.
Quase sempre vemos apenas o sucesso alheio, sem jamais sabermos os percalços percorridos e os erros cometidos. Comparamos o resultado visto invejado com as nossas labutas, como se fôssemos os únicos a cometer erros. Isto é injusto é dá uma impressão equivocada de inadequação.
É preciso fazer um esforço ativo e consciente para se descolar das crenças do que é certo ou errado. O que é certo para uma pessoa pode não ser para outra. Faça o que for certo para você no momento certo para você. É importante lembrar que sempre haverá alguém melhor que você em alguma coisa. Essa é a vida, não importa quem você seja.
Além disso, o hábito de se comparar pode enfraquecer as conexões humanas.
Se nos compararmos e concluirmos que somos menos, nos sentimos inferiores e inseguros e então queremos nos esconder, nos afastar dos outros para que eles não nos vejam como não amáveis ou incapazes como nos vemos. A conexão humana parece cortada.
Se nos compararmos e concluirmos que somos melhores, podemos nos sentir superiores. Podemos não colocar em uma posição de não querer conexão com aqueles que julgamos “abaixo”, o que mais uma vez enfraquece o elo das conexões humanas. Além de afetar a Autoestima, a comparação incentiva a competitividade e o individualismo, e novamente nossas ligações humanas saem afetadas.
A única pessoa com quem é justo e honesto nos compararmos é conosco mesmo, com o nosso próprio progresso e desenvolvimento, pois definir seu valor baseado no valor do outro é como dirigir na estrada prestando atenção à pista ao lado. Não faz sentido e é perigoso. Quando estamos comprometidos com nosso próprio bem estar e reconhecemos o mal que fazemos a nós mesmos por meio de comparações, podemos decidir parar. Podemos escolher nos tratar com mais respeito e carinho, como fazem as pessoas que tem uma Autoestima positiva.
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3 Comentários
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????????Muito bom!!! Esse artigo é um complemento importantíssimo para o artigo sobre autoestima na infância, porque o resultado deste conhecimento é o que origina o comportamento dos pais de amanhã.
Muito bom. O seu artigo é de grande ajuda para o meu desenvolvimento pessoal, obrigado!!
Feliz em saber que você gosta do conteúdo. Obrigada por escrever!