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Muitas pessoas me perguntam: Marina, como eu faço para ter mais autoestima? Quero me amar, me respeitar, me aceitar, ter mais autoconfiança, quero me sentir melhor comigo mesma. Como eu faço isso?
E a resposta é… depende! Não existe uma receita, uma fórmula única que vai encaixar e servir para todo mundo. Para você que está aí me escutando saber o que você precisa para ter mais autoestima, primeiro você precisa saber o que você fez e o que você faz que te deixam com esta autoestima negativa.
Existem alguns pontos que são muito comuns, como se comparar, dar voz ao crítico interno, procrastinar, não conseguir enxergar as próprias qualidades e focar nos pontos negativos… Mas como a autoestima é o valor que cada um se dá somando todos os papéis que desempenhamos, existem muitas nuances e facetas nesse processo, na construção dessa autoestima e desse valor que cada um se dá. Isto é fácil de entender e não tem mistério, né?

E o que autoestima tem a ver com honestidade? Como essas duas coisas se relacionam? Em que ponto elas conversam?
Quando você faz alguma coisa que é errada ou desonesta de alguma forma, mesmo que você diga que se deu bem e é muito esperto, que passou a perna ou prejudicou alguém porque ela merecia ou você estava só dando o troco, mas no íntimo, no seu interior, no fundo da consciência você sabe quando fez algo errado. Isto inevitavelmente vai influenciar na forma em como você se vê. E eu não estou falando de ações sérias ou graves como roubar ou matar, mas aquelas coisas pequenas que quando é o outro quem faz nós adoramos apontar o dedo e criticar.
Temos o hábito de falar do jeitinho brasileiro, que o brasileiro é desonesto, que engana e passa a perna. Mas é sempre o outro, né? Nunca olhamos para o próprio umbigo e admite que está errado. Principalmente quando levamos algum tipo de vantagem. Mas, quando é o outro quem faz, lá estamos nós, apontando os nossos dedos.
Todo mundo sabe o que é certo e o que é errado. O errado é errado, isto não muda. Sabemos quando estamos fazendo algo desonesto ou não. E mesmo que ninguém vá ficar sabendo, quando falamos de autoestima o que importa é o SEU julgamento.
Quando você fala mal de alguém por trás, quando faz fofoca, conta uma mentira, trai alguém, não devolve o troco que não recebeu a mais, essas “pequenas” ações que parecem inofensivas quando é o outro julgamos e criticamos. Então não se engane achando que não irá acontecer o mesmo julgamento com si mesmo. Você pode até não pensar muito no assunto e não tornar esse processo muito consciente mas isso com certeza afeta a forma em como você se vê.
Não conheço ninguém que gosta de conviver com alguém que está sempre mentindo, enganando, sempre tentando levar vantagem. Vamos perdendo a consideração por esse tipo de pessoa. Muitas vezes nem queremos essa pessoa próxima.
Quando existe esse tipo de comportamento desonesto você pode até se dizer e tentar se convencer que você é muito esperto, mas lá no fundo acaba remoendo, inevitavelmente (estou falando das pessoas psiquicamente sadias, obviamente).
Pode existe um sentimento de que não se vale muita coisa…
Acho que você concorda comigo que a admiração é um passo anterior ao amor, é adubo para o amor nascer. Se não admiramos as nossas qualidades, virtudes e ações, se não enxergamos o que fazemos de bom, é difícil desenvolver o amor próprio, e convenhamos, ninguém admira uma pessoa desonesta.
O convite de reflexão desta semana pode não ser muito fácil de fazer: Olhar para o próprio umbigo, assumir os maus hábitos desonestos e começar a agir de uma nova forma, começar a ser mais parecido com as pessoas que você admira e com quem gostaríamos de ser, para assim também começarmos a nos admirar, e poder bater no peito e dizer que tem orgulho de ser quem é. Isto é impagável.
Vou ficando por aqui
Becitos,
Marina
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Excelente reflexão como sempre Marina 🙂
gente esse negocio de autoestima e amor proprio da trabalho hein paresse ate eu e o boy
Que porrada na minha cara. ai ai ai
eu nunca tinha visto por esse angulo efaz mesmo sentido
Gratidao por esse texto. no dia a dia podemos escorregar e passar por cima dos nossos valores, e isso acaba nos matando
Marinaaaaaaaaaaaa
vc nao deve c lembrar d mim, eu participava da lista de transmissao em 2018, sinto tanta falta! vc me ajudou muito a mudar a minha vida. Sei que preciso melhorar muitas coisas mas olhando p traz nossa, só agradeço a vc por ter me feito eu me enxergar, como vc disse.
um beijo e bem q vc podia voltar com a lista
se cuida aí q to me cuidando aqui
Que interessante este ponto de vista. Realmente a autoestima é muito mais do que gostar da imagem no espelho. Melhor conteúdo sobre o assunto. Parabéns!
deve ser por isso que o brasileiro tem baixa estima hahahahaha tudo trambiqueiro e se achão expertossssss
Olá, tudo bem?
Eu estava dando uma vasculhada na internet sobre AUTOESTIMA e encontrei seu post.
Achei realmente muito bom! Parabéns!
Sabe o que é legal.. eu publiquei recentemente um artigo sobre “Baixa autoestima pode levar a depressão? Descubra a relação entre ambos!”, que deve ser do seu interesse também.
Me avise se quiser dar uma olhada que te mando com prazer…
Abração,
Michel David
Estado Theta – estadotheta.com.br
marina eu amo o seu trabalho. Indico o site da cademia pra todo mundo hahaha
um beijo