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Eu fico muito feliz por você estar aqui porque eu acredito de verdade que uma pessoa só consegue ser boa para outra e melhor para o mundo à sua volta quando ela tá bem com ela mesma, feliz com quem se é.
É muito difícil ter cuidado e atenção com o outro quando não nos sentimos bem na nossa própria pele. Eu sou uma sonhadora incurável e eu acredito sim, que é possível todos nós vivermos em mundo melhor, e eu acredito que o caminho para uma sociedade mais equilibrada, mais justa, só é possível quando os indivíduos desta sociedade estão bem.

Penso que se os indivíduos se ocupassem de si mesmos, no sentido de buscar a felicidade, a plenitude, a realização, a alegria, a paz… Se mais pessoas buscassem se entender, se conhecer, se tratar com carinho, seria uma grande contribuição para o mundo. Se cada um buscar se cuidar mais, isto já é uma grande ajuda (para este mundo caótico).
Para mim, a sua felicidade, assim como a minha, é um presente que a gente dá para as pessoas que estão à nossa volta, é um presente que a gente dá para o mundo. Então eu sinto como se todos nós estivéssemos aqui semeando juntos, bons sentimentos, boas ideias. E é por isto que eu deixo a minha gratidão.
Mas vamos ao que interessa 😉
Eu passei a semana inteira pensando sobre o que falar e eu acabei escolhendo um engano, que é muito frequente. Na verdade é uma confusão que a maioria das pessoas fazem e eu também fazia antes de começar a me aprofundar ao tema da Autoestima. É um engano que a princípio pode parecer bobo mas faz bastante diferença quando se pensa em desenvolvimento de autoestima e este engano é confundir autoestima com amor próprio. Você acha que é a mesma coisa?
Algumas pessoas me perguntam: Como é possível eu começar a me amar? Como é possível aprender a amar alguém? Como faz isto, gente? Como é possível aprender a amar a si mesmo?
Independente de que tipo de amor estamos falando, o que é preciso fazer para que o amor nasça, para que o amor exista? Como acontece esse processo de amor e de amar? Há milênios poetas e filósofos falam sobre o amor. A psicologia, a neurociência e até a psiquiatria podem estudar o que acontece com uma pessoa quando ela ama, podem tentar entender como a pessoa se comporta, mas a verdade é que o amor é uma experiência subjetiva. Por isto, talvez, caia tão bem aos artistas, escritores, poetas, músicos… e pareça algo assim meio abstrato. E dada esta natureza, talvez este seja o motivo de as pessoas se perguntarem: Como é possível ensinar a amar? Como é possível aprender a amar, já que aparentemente é da natureza do amor ele existir ou não.
A minha ideia aqui não é filosofar sobre o amor, eu só queria mostrar que é difícil definir amor próprio, porque a definição de amor é subjetiva e particular. Enquanto a autoestima parece ser algo muito mais “paupável”, já que é a estimativa de valor que cada um faz de si mesmo. É o valor que cada um se dá. Esse valor é baseado na forma em como você se vê, e é aqui que entra o x da questão: A forma como você se vê é só a forma como você se vê. Você vai começar a perceber que a imagem que você tem de si mesmo não é necessariamente verdade. Provavelmente não é, isto porque ela foi construída baseada nas interações que você fez com o mundo e com as outras pessoas desde que você nasceu. E também teve a influência de como as outras pessoas te viam, que por sua vez foi influenciado pela forma como elas viam a elas mesmas.
Então, como a autoestima é uma estimativa de valor baseado na forma em como você se vê e a forma como você se vê é uma construção que você aprendeu a fazer, é sim possível, reaprender o que você pensa sobre si mesmo. É possível se ver de uma nova forma. É possível começar a se valorizar, a se apreciar, enxergar as próprias qualidades. Eu fico muito surpresa com a quantidade de pessoas que não conseguem enxergar e identificar as próprias qualidades. Enfim, a partir do momento em que você consegue se ver de uma nova forma, parece que é possível aprender a se amar. Porque quando valorizamos, admiramos e apreciamos uma pessoa, ficamos a um passinho de começar a amá-la.
1 Comentário
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a maioria das pessoa pensam que eh a mesmoa coisa e pnsar assim como voce diz parece que é mais facil mesmo